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Relatos Diários

Eu sempre gostei de escrever. Portanto, sempre me esforcei ao máximo para ser boa nisso, e tentava praticar quase todos os dias, com a forma mais convencional de todas: um diário.
Ninguém, repito, ninguém acha fácil manter um diário. Nele você não só escreve sobre tudo de relevante que te acontece como também reflete sobre o que você sentiu, que reação provocou aos outros, e issó é difícil. Dizem que é coisa de menininha e quase não vale a pena.
Até porque a parte mais legal só chega depois de um tempo: quando você lê o seu diário. É nessa hora que você descobre como o ser humano é multifacetado, e, como diria o Lord Gago, polipolar. É só com registros acessáveis que se descobrem as coisas mais mágicas que acontecem com o tempo. As tristezas passam, as expectativas se realizam ou não ( aí vem a frustração, que olha só, também passa), as burrices se transformam em experiências, os relacionamentos se desenvolvem, entre tantas coisas mais. E mesmo que você tenha a vida mais pacata do mundo, algo interessante vai ser percebido.
Claro que tudo isso acontece com ou sem um diário ( que poxa, não precisa ser uma obrigação, é só você escrever quando estiver afim), mas, acredite, você vai se sentir muito mais íntimo de sim mesmo se tiver um. Aí a escolha é sua.

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