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O que se aprende no verão, ou não



Ah, o verão. Acho que todo mundo pode exclamar essa frase e ter um turbilhão de memórias vindo com ar aquecido. Bom, filtrando as minhas memórias para algo que valha a pena ser publicado, só consigo pensar no Festival de Verão de Cinema Internacional. Ele me deu a oportunidade de assistir alguns dos filmes que mais significaram para mim esse ano, como Alphaville, O Demônio das Onze Horas e... Tudo Pode dar Certo (e é aí que eu queria chegar).


Dia quente, Casa de Cultura Mário Quintana e eu já estava com o meu ingresso comprado desde a última sessão, o que foi bem prudente, visto que a sala ficou lotada. Isso foi quando, março? Well, eis um filme que ficou literalmente meses em cartaz, e não foi à toa, porque Tudo Pode Dar Certo é um filme muito, muito bom.


Apesar de todos os escândalos, eu gosto demais do trabalho do Woody Allen. Antes de assistir Annie Hall, também conhecido como Noivo Neurótico, Noiva Nervosa, eu o achava um maníaco com TOC, mas depois de conhecer um pouco dos filmes e ler o livro Cuca Fundida (por sinal, o primeiro livro que eu peguei na biblioteca do La Salle Dores), eu fui obrigada a me render ao talento desse cara.


O filme conta a história de Boris, um velho brilhante mas extremamente chato e rabugento, com ideias pretensiosas e vida relativamente pacata. Até que, um dia, Melodie, uma menina do interior que fugiu pra Nova York chega em sua casa procurando abrigo, e meio de contragosto, ele a deixa ficar. A partir daí o espectador vê se criar uma relação bem diferente, que mesmo tendo tudo para dar errado, a gente aprende que tudo pode dar certo. É estranho um filme de comédia dar uma lição que realmente possa fazer diferença na vida de alguém, mas eu aposto que você vai gostar. 


E mil perdões por ter parado de postar, mas como eu já havia dito, é muito difícil para mim escrever textos interessantes no computador. Prometo trabalhar isso.

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